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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ti-ti-ti

A propósito da turba de pernilongos hospedada 0800 aqui em casa, anote aí como se faz um repelente natural para bicho e para gente, receita da veterinária dos meus cachorros, Dr.ª Érica Toledo, a melhor das melhores em Cabo Frio e seu entorno, a melhor do país, por que não declarar, reconhecida e emocionada? Quem vê Nicolau, meu primogênito, passado dos 15 anos de vida feliz e muito bem vivida, vendendo saúde, apesar do caçula toda hora no encalço, enchendo a paciência, o caçula é Valentim, nosso menino hiperativo e mimado, quem vê meu raçudo Nicolau, bate o martelo, concorda comigo até debaixo d’água, contra certos fatos bem no meio das fuças do sujeito, meus amigos e minhas amigas, não existe contra-argumento. Foi a gente armar a tenda na cidade, meus cachorros deram de empolar, era pereba pra todo lado, fiquei aperreada, pensei logo numa doença ruim, foi a doutora quem me tranquilizou: mosquito. A solução é a pessoa misturar álcool de cereal com óleo johnson’s mais cravo da índia, e borrifar no pêlo. E na pele. Um santo remédio. Dessa vez, mais sabidinha, preparei dois frascos, um fica na sala, o outro no quarto, para facilitar o acesso. Encurto a história contando que são precisamente 19:06, escrevo-lhes do sofá, a luz acesa, a nuvem de muriçoca zunindo no meu pé de ouvido, sem sentir uma picadinha sequer, a solução é o estouro da boiada, um milagre no coração dessa singela família. Por falar nele, o coração - terra que ninguém anda - rapaz, outra preocupação que não sai da minha cabeça é a danada da dirofilariose, ainda tem isso. Previne-se a doença, popularmente conhecida como verme do coração, uma doença letal, fatal para o animal, tremo toda só de tocar no assunto, com milbemax, os cachorros são medicados mensalmente, aliás, é o seguinte, nos dias de vaca magra, eu passo sem fluoxetina numa boa, a boa e velha fluoxetina - minha alegria encapsulada. Eles sem milbemax, nunca de núncares, jamais.

Hoje fiz a primeira ultrassonografia abdominal da minha vida inteira, a cardiologista que mandou. Não abri o bico para saber a razão da solicitação, toda vida fui pau mandado, desde pequenininha, coisa que nunca fui, pequenininha, rá rá rá. Confesso que me lembrei muito dos meus tempos de caneira inveterada, cada carraspana de entronchar, eu só peço a Deus um pouco de malandragem e de fígado preservado, para o médico examinar... Aguardemos o resultado, confiantes na infinita benevolência do Pai, pai é pai, seja feita a Sua vontade. Aproveitei a espera da sala de espera da clínica, para ler. Li um bocado... De fofoca. Gostei de saber que Sônia Braga é do tipo que ainda manda flores, foi Juliana Paes quem recebeu o ramalhete, no Projac, acompanhado de um recadinho do coração. Vocês sabiam que Sônia Braga acha que a escolha de Juliana Paes para a Gabriela de Walcyr, não poderia ter sido melhor? Achei gentil. Sobe para Sônia Braga! Na curva perigosa das 70 primaveras, o maracujá de gaveta tinha mais é que desapegar do personagem da vida inteira, vamos combinar. Fiquei chateada com o fim do casamento de Vanessa Giácomo e Daniel Dantas, uma parelha tão bonitinha, os filhos tão miúdos, Helena, mulher, dá uma pena, né? Quem chifrou quem, a revista não divulgou, não posso, portanto, compartilhar. Gostei da discrição do casal, apartaram-se com toda elegância, é isso aí, a vida é de veneta, a vida segue, proferindo disponibilidades. Sobe para Vanessa e Daniel! Acabou-se o que era doce para os pombinhos de meia-idade Patrícia Pillar e Ciro Gomes. Bruno Gagliasso e a respectiva também terminaram o relacionamento, contam-se numa mão os astros ainda casados, nos corredores da respeitada emissora, mas o comichão é para eu comentar  o ocaso do ano, o desenlace do século, na minha modesta opinião. Tande do voleibol, aquela girafa com alopecia, aquilo deve ser um jiló, uma criatura intragável aquele varapau atabacado, aposto minhas córneas, separou-se da atriz adormecida Lizandra Souto. Eu sabia. Como ela conseguiu se  atrepar num coqueiro todos esses anos, eis a pergunta que não  quer calar, tá ligado? Dia desses, noutra espera de sala de espera, li um depoimento dele sobre a esposa e sobre o próprio casamento, bem na linha trocar de mulher é trocar seis por meia dúzia, uma cavalice, uma idiotice que me deu náusea. Pois Tande plantou uma galhada fenomenal na testa de Lizandra. Eu ela, propunha divórcio na lata, sem pestanejar, na data da publicação da famigerada entrevista. A moça ignorou o chamado da arte, cobriu com chale o decote, disparou, faces rubras e febris, para os braços do príncipe encantado. O poste encantado lhe amassou as rosas, lhe queimou as fotos, lhe beijou no altar. A moça virou do lar. A alma de artista da moça, entretanto, eventually sucumbiu, cheirando a talco, ao brado retumbante do tablado, a moça, das cinzas renascida, vai integrar o elenco da próxima trama global das 21:15, salvo engano, com os meus mais sinceros votos de profícuo recomeço. Salve, engano! Falando sério, aconselhamento matrimonial nunca foi, não é, nunca vai ser a minha praia, eu me casei no susto. Até que a morte me leve de Ronaldo, tenho fé. Ninguém meta a colher nesse angu de caroço, se tiver um pingo de juízo, a fórmula do casamento bem sucedido é feito a fórmula da coca-cola, um mistério insondável. A madame nem gaste seu rico dinheirinho com esses volumes de auto-ajuda, os quais, como o próprio nome sugere, logram ajudar quem os escreve a engordar suas respectivas contas bancárias, e só. Por outro lado, do lado de baixo do Equador, assim como do lado de cima, pecado é uma mulher fêmea, macho, transexual, pansexual, hermafrodita ou operada, num lapso de consciência, consentir, desavisada, que o homem amado interfira no seu destino, no seu talento, na sua vital e transcendental vocação profissional. O homem amado não tem o direito. Trabalho é templo. Trabalho é religião. Esporte, na minha cartilha, também. L’amour toujours! Viva el amor y la revolución!

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